Planeta Dos Macacos: O Confronto | Saiba mais sobre o filme

 

Planeta Dos Macacos: O Confronto (2014), é a sequência de Planeta dos Macacos: A Origem (2011) e faz parte da aclamada franquia Planeta dos Macacos. O filme, dirigido por Matt Reeves, se passa dez anos após os eventos do primeiro longa, quando a humanidade foi dizimada por um vírus criado em laboratório, enquanto os macacos geneticamente evoluídos liderados por César (Andy Serkis) formam uma sociedade organizada na floresta. O equilíbrio entre as duas espécies começa a ser ameaçado quando um grupo de sobreviventes humanos busca reativar uma usina hidrelétrica dentro do território dos macacos, reacendendo o conflito entre humanos e primatas.


O roteiro explora temas como a luta pela sobrevivência, desconfiança mútua e a fragilidade da paz entre dois grupos que têm traumas profundos do passado. César, um líder sábio e ponderado, acredita que a coexistência entre humanos e macacos é possível, mas enfrenta a resistência de Koba (Toby Kebbell), um macaco marcado pelo sofrimento causado por experiências científicas e que deseja vingança. Do lado humano, Malcolm (Jason Clarke) tenta estabelecer uma comunicação pacífica com César, enquanto Dreyfus (Gary Oldman), líder dos sobreviventes, vê os macacos como uma ameaça que precisa ser eliminada.


O longa é visualmente impressionante, com efeitos especiais inovadores que trazem realismo às expressões e movimentos dos macacos, graças à tecnologia de captura de movimento. A cinematografia sombria e a trilha sonora intensa ajudam a construir a tensão crescente ao longo do filme. As cenas de ação são bem coreografadas, principalmente durante o clímax, quando Koba lidera um ataque brutal contra os humanos, forçando César a lutar para recuperar o controle de sua comunidade.


Além do espetáculo visual e das cenas de ação envolventes, o filme se destaca por seu desenvolvimento de personagens e profundidade emocional. O filme não retrata o conflito de forma simplista, mas como um embate trágico onde ambos os lados têm razões para temer e odiar o outro. A jornada de César é especialmente tocante, pois ele precisa lidar com a traição de Koba e, ao mesmo tempo, aceitar que a guerra entre humanos e macacos pode ser inevitável. O filme encerra com um tom melancólico, preparando o terreno para Planeta dos Macacos: A Guerra (2017), a conclusão da trilogia.



Final explicado


O desfecho ocorre após uma intensa batalha entre os macacos liderados por Koba e os humanos sobreviventes em São Francisco. César, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato por Koba, retorna para confrontar seu ex-aliado. No confronto final, César derrota Koba, que implora por sua vida, lembrando a regra de que "macaco não mata macaco". No entanto, César declara que Koba não é mais um deles e o deixa cair para a morte.


Após a queda de Koba, Malcolm informa a César que os humanos conseguiram contatar forças militares que estão a caminho. César reconhece que, apesar de seus esforços para manter a paz, a guerra entre humanos e macacos é inevitável. Ele aconselha Malcolm a partir com sua família para um lugar seguro antes que o conflito comece. O filme termina com César observando seu povo, ciente dos desafios que estão por vir.


Originalmente, o final do filme seria diferente, com uma batalha entre César e Koba ocorrendo na Ponte Golden Gate e a chegada de navios de guerra americanos, indicando uma guerra iminente. No entanto, o diretor Matt Reeves optou por um final mais introspectivo, focando nas consequências emocionais das ações de César e preparando o terreno para o próximo filme, Planeta dos Macacos: A Guerra.


Esse final destaca a tragédia do conflito, mostrando que, apesar das intenções pacíficas de alguns, as ações de indivíduos como Koba podem levar a uma guerra inevitável. César, embora vitorioso, carrega o peso das perdas e das decisões difíceis, preparando-se para os desafios futuros que sua comunidade enfrentará.


Onde assistir


O filme está disponível nos catálogos da: Disney+.
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