Dona Elza é um filme brasileiro gravado integralmente em Campinas, São Paulo, que estreou em 24 de dezembro de 2024 na EPTV, afiliada da Rede Globo. A produção foi criada a partir de uma chamada para projetos regionais da EPTV Campinas e contou com uma equipe formada por profissionais de mais de dez cidades do interior paulista, destacando a força da produção independente na região.
A trama acompanha Elza, uma professora aposentada que dedicou sua vida à família e ao lar. Após a morte do marido, ela embarca em uma jornada de autodescoberta, reencontrando-se com a cidade e, inesperadamente, com o teatro, reacendendo um antigo sonho de se tornar atriz. O filme aborda temas como liberdade, criatividade e a busca pela expressão artística, especialmente na maturidade.
A protagonista é interpretada por Teca Pereira, atriz reconhecida por seus trabalhos no teatro, cinema e televisão. Iniciando sua carreira como bailarina na década de 1970, Teca se destacou no teatro musical e, mais recentemente, ganhou notoriedade ao interpretar Jurema na série "Segunda Chamada", da TV Globo. Seu envolvimento em "Dona Elza" reflete seu compromisso contínuo com personagens complexas e inspiradoras.
Dirigido por Hiro Ishikawa e Diego da Costa, "Dona Elza" é uma coprodução com a Globo Filmes e representa um marco para o audiovisual independente no interior paulista. A exibição na TV aberta amplia o alcance da produção, permitindo que um público mais amplo tenha acesso a essa narrativa sensível sobre redescoberta pessoal e o poder transformador da arte na vida das pessoas.
Final explicado
No final de Dona Elza, a protagonista atinge um momento de autodescoberta e realização pessoal. Depois de uma vida dedicada à família e ao lar, ela reencontra no teatro um espaço de expressão e pertencimento. A peça na qual ela participa simboliza sua libertação e a reconexão com um sonho que havia deixado de lado.
Durante a apresentação, Elza inicialmente hesita, mas ao subir ao palco, encontra sua voz e encanta a plateia. Esse momento representa a superação de seus medos e inseguranças, mostrando que nunca é tarde para buscar a felicidade e novos caminhos. A emoção no rosto do público e dos amigos próximos reflete o impacto de sua transformação.
Após a peça, Elza recebe elogios e é convidada a continuar no teatro, abrindo um novo capítulo em sua vida. O filme não sugere que ela se tornará uma estrela, mas sim que encontrou uma nova motivação e identidade. A história reforça a ideia de que a arte pode ser um meio de renovação e autodescoberta, independentemente da idade.
A última cena mostra Elza caminhando pelas ruas da cidade com um sorriso leve, sugerindo que, mais do que encontrar sucesso, ela encontrou paz consigo mesma. O filme encerra com uma mensagem otimista: sempre há tempo para recomeçar e se redescobrir.
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