A Teoria de Tudo é um filme biográfico que retrata a vida do renomado físico Stephen Hawking, baseado no livro Travelling to Infinity: My Life with Stephen, escrito por sua ex-esposa Jane Hawking. Dirigido por James Marsh, o longa-metragem acompanha a trajetória de Hawking desde seus anos como estudante na Universidade de Cambridge, passando pelo diagnóstico da esclerose lateral amiotrófica (ELA), até seu reconhecimento como um dos cientistas mais brilhantes da história. O filme é estrelado por Eddie Redmayne no papel de Hawking e Felicity Jones como Jane.
O enredo foca tanto na genialidade de Hawking quanto em sua vida pessoal, especialmente no relacionamento com Jane. A história mostra como, apesar das dificuldades impostas pela doença, Hawking continuou seu trabalho revolucionário no campo da física teórica e cosmologia. Ao longo do filme, a relação do casal é explorada em profundidade, evidenciando os desafios e sacrifícios que Jane enfrentou ao cuidar do marido e dos filhos enquanto ele avançava em sua carreira acadêmica. Essa abordagem dá ao filme uma forte carga emocional, tornando-o mais do que uma simples cinebiografia científica.
A performance de Eddie Redmayne foi amplamente elogiada pela crítica e lhe rendeu o Oscar de Melhor Ator. Sua interpretação do progressivo avanço da doença em Hawking é extremamente detalhada e sensível, capturando tanto as limitações físicas impostas pela ELA quanto o espírito determinado do cientista. Felicity Jones também entrega uma atuação marcante, trazendo à tona a complexidade emocional de Jane, que vive entre o amor, o compromisso e a exaustão. A cinematografia e a trilha sonora do filme contribuem para a atmosfera delicada e inspiradora da narrativa.
Além de ser um retrato da genialidade de Hawking, A Teoria de Tudo é uma história sobre resiliência, amor e o impacto das relações humanas. O filme não apenas celebra as conquistas científicas do protagonista, mas também destaca a importância de sua vida pessoal e dos que o apoiaram ao longo do caminho. Com uma narrativa envolvente e atuações memoráveis, o longa emociona e inspira, mostrando que, mesmo diante de adversidades, é possível superar limites e deixar um legado duradouro.
Final explicado
O final do filme é emocionante e simbólico, mostrando a evolução do relacionamento entre Stephen Hawking e Jane, além de enfatizar o legado do cientista. Após anos de casamento e muitos desafios, Stephen e Jane decidem seguir caminhos diferentes, reconhecendo que o amor entre eles se transformou e que ambos precisam de novas experiências. Jane inicia um relacionamento com Jonathan Hellyer Jones, enquanto Stephen se aproxima da enfermeira Elaine Mason, que mais tarde se tornaria sua segunda esposa.
Em uma das cenas finais mais marcantes, Stephen é convidado para uma audiência com a Rainha Elizabeth II, onde receberá uma honra real por sua contribuição à ciência. Antes disso, ele observa seus filhos brincando no jardim e diz a Jane: "Olhe o que fizemos." Essa frase resume não apenas a família que construíram, mas também o impacto duradouro de sua parceria na vida um do outro.
No clímax do filme, há uma cena simbólica em que Stephen imagina o tempo retrocedendo, voltando ao início de sua jornada. Ele se vê novamente jovem, caminhando sem dificuldades e observando Jane no começo de seu relacionamento. Essa cena representa a ideia central do filme: apesar das limitações físicas impostas pela doença, sua mente permaneceu livre e brilhante.
O filme termina com uma nota otimista, destacando a incrível trajetória de Stephen Hawking. Apesar das dificuldades, ele superou todas as expectativas médicas e revolucionou a física. O texto final informa ao público que ele continuou seu trabalho por muitos anos, deixando um legado imensurável. Essa conclusão reforça a mensagem inspiradora do filme: mesmo diante das adversidades, a determinação e o conhecimento podem transformar vidas.
Onde assistir
O filme está disponível nos catálogos da: Netflix, Prime Vídeo, Google Play Filmes, YouTube.
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