Independence Day: O Ressurgimento, lançado em 2016, é a sequência do icônico filme de ficção científica Independence Day (1996). Dirigido por Roland Emmerich, o longa se passa 20 anos após os eventos do primeiro filme, quando a humanidade venceu uma invasão alienígena devastadora. Agora, a Terra vive em um período de paz e prosperidade, com a união global para desenvolver uma tecnologia híbrida, baseada em restos da tecnologia alienígena, visando a defesa planetária. Entretanto, a tranquilidade é interrompida quando uma nova e ainda mais poderosa ameaça alienígena surge.
A trama principal segue uma nova geração de heróis, incluindo Jake Morrison (Liam Hemsworth), Dylan Hiller (Jessie T. Usher), e Rain Lao (Angelababy), que precisam lutar ao lado de veteranos como David Levinson (Jeff Goldblum) e o ex-presidente Whitmore (Bill Pullman). Os novos personagens trazem um frescor à narrativa, enquanto os veteranos carregam o peso emocional da batalha anterior. A união entre gerações é um dos temas centrais, destacando o esforço coletivo para enfrentar um inimigo comum.
O filme é conhecido por seus efeitos visuais grandiosos, com cenas impressionantes de destruição em larga escala, características marcantes do diretor. No entanto, apesar do espetáculo visual, Independence Day: Resurgence foi criticado por sua narrativa superficial e desenvolvimento apressado de personagens. Muitos fãs do original sentiram que a sequência não conseguiu capturar o mesmo impacto emocional e carisma que tornaram o primeiro filme um clássico do gênero.
Ainda assim, o longa entrega uma experiência de ação e entretenimento para os fãs de ficção científica, explorando temas como resiliência e a capacidade humana de inovar diante de crises. Resurgence deixa espaço para possíveis continuações, insinuando que a humanidade pode tomar uma posição mais ativa e explorar o espaço em busca de novas alianças e desafios. Mesmo sem atingir o mesmo sucesso do primeiro filme, ele contribui para expandir o universo da saga Independence Day.
Final explicado
O final do filme sugere uma expansão épica do conflito e do universo da franquia. Após uma intensa batalha, a Rainha Alienígena, que liderava o ataque, é finalmente derrotada pelas forças humanas, graças a um plano arriscado que envolve atraí-la para uma armadilha. A destruição da Rainha faz com que o restante das forças alienígenas recuem, garantindo mais uma vitória para a humanidade. No entanto, fica claro que a ameaça ainda não foi completamente erradicada, já que a frota alienígena continua presente em outros cantos do universo.
No desfecho, o cientista Dr. Okun revela que a esfera de inteligência alienígena amigável, resgatada no início do filme, oferece à humanidade um convite para unir forças com outras civilizações intergalácticas em uma guerra maior contra os invasores. Essa inteligência promete compartilhar tecnologia avançada que permitirá aos humanos levarem a luta diretamente aos alienígenas, assumindo um papel mais ativo e ofensivo no conflito cósmico.
O filme termina com David Levinson, os heróis e líderes sobreviventes se preparando para essa nova etapa. A ideia de levar a guerra para o espaço dá um tom otimista e ambicioso, sugerindo que a humanidade está pronta para evoluir e se tornar uma potência interestelar. Esse gancho claramente estabelece o terreno para uma possível continuação, expandindo ainda mais o escopo da narrativa.
Esse final, embora empolgante, foi recebido com reações mistas pelos espectadores. Enquanto alguns apreciaram a abertura para aventuras intergalácticas, outros sentiram que o filme deixou muitas perguntas sem resposta e priorizou o espetáculo visual em detrimento de um desfecho mais satisfatório e conclusivo.
Onde assistir
O filme está disponível nos catálogos da: Disney+.
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