O filme "Maria" (2023), dirigido por Iberê Carvalho, é um drama musical brasileiro que explora temas como maternidade, sonhos e conflitos familiares. A trama acompanha Maria (interpretada por Dhi Ribeiro), uma mulher que abandonou seu sonho de ser cantora para sustentar sua família, trabalhando como segurança em Brasília. Ela divide sua rotina entre o cuidado com a filha Elza (Eduarda Moreira) e o marido Osvaldo (Nando Cunha), cuja resistência e conservadorismo dificultam suas aspirações.
O ponto de virada ocorre quando Elza é selecionada para participar de um espetáculo musical. Esse evento reaviva em Maria a paixão pela música, dando a ela uma nova oportunidade de buscar o que sempre quis. Porém, para ajudar a filha e seguir seu próprio sonho, Maria precisa enfrentar medos, inseguranças e o posicionamento rígido de Osvaldo, que não apoia as mudanças em sua vida.
A narrativa do filme reflete os desafios enfrentados por muitas mulheres brasileiras ao equilibrar família, trabalho e a busca por realização pessoal. Além disso, o filme explora a potência transformadora da arte e a força do legado familiar, representados na relação entre mãe e filha. A atuação de Dhi Ribeiro, com sua voz marcante e experiência como cantora, adiciona autenticidade à história.
Com uma duração de 46 minutos, o filme estreou no Canal Brasil e foi bem recebido por seu enfoque íntimo e social, mesclando drama e música. A obra convida o público a refletir sobre os sacrifícios das mulheres e a importância de nunca abandonar os próprios sonhos.
Final explicado
No final do filme, a protagonista consegue superar os obstáculos impostos pelo marido e suas próprias inseguranças. Ela apoia a filha Elza na realização do musical e, ao mesmo tempo, reencontra a conexão com sua paixão pela música. O desenlace sugere uma transformação na dinâmica familiar, onde Maria afirma sua identidade e mostra que é possível equilibrar os papéis de mãe e mulher com seus próprios sonhos.
A mensagem final é otimista e inspiradora, destacando a importância da resiliência e da busca por realização pessoal, mesmo diante de desafios. O filme termina com Maria e sua filha compartilhando momentos de cumplicidade e celebração, reforçando a ideia de que a arte e o amor são capazes de unir gerações e transformar vidas.
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