As Agentes 355 é um filme de ação e espionagem lançado em 2022, dirigido por Simon Kinberg e estrelado por um elenco de peso, incluindo Jessica Chastain, Penélope Cruz, Lupita Nyong’o, Diane Kruger e Bingbing Fan. A trama gira em torno de uma equipe internacional de agentes secretas que se unem para impedir que uma arma cibernética de alta tecnologia caia nas mãos erradas. O título do filme faz referência à "Agente 355", uma espiã real e misteriosa que trabalhou para o movimento de independência dos Estados Unidos no século XVIII, simbolizando o poder e a importância das mulheres no mundo da espionagem.
A narrativa segue Mace (Jessica Chastain), uma agente da CIA que recruta outras espiãs de diferentes países e agências de inteligência para rastrear a arma roubada. Entre as recrutas estão a agente alemã Marie (Diane Kruger), a especialista em tecnologia Khadijah (Lupita Nyong’o), a psicóloga colombiana Graciela (Penélope Cruz) e a enigmática agente chinesa Lin Mi Sheng (Bingbing Fan). Juntas, elas enfrentam uma série de desafios, traições e batalhas ao redor do mundo, de Paris a Marrocos, enquanto lidam com suas diferenças culturais e interesses conflitantes. O filme se propõe a mostrar o poder do trabalho em equipe, destacando a força e a inteligência das mulheres no gênero tradicionalmente dominado por homens.
Embora o filme tenha uma premissa empolgante e um elenco de estrelas internacionais, o filme recebeu críticas mistas. Muitos críticos elogiaram as cenas de ação e o carisma das protagonistas, mas apontaram problemas no roteiro e na previsibilidade da trama. A obra foi criticada por não aproveitar o potencial de sua premissa, com algumas avaliações destacando que o enredo se apoiou em clichês típicos do gênero de espionagem. Ainda assim, o filme conseguiu atrair a atenção por sua proposta de empoderamento feminino e pela tentativa de subverter a lógica de agentes secretos predominantemente masculinos.
Do ponto de vista comercial, o filme enfrentou desafios nas bilheterias, especialmente devido ao contexto da pandemia de COVID-19, que afetou o desempenho de diversos lançamentos cinematográficos. Apesar disso, o filme se tornou uma referência no debate sobre a representatividade feminina em produções de ação e espionagem. Embora não tenha atingido todo o seu potencial narrativo, o longa-metragem contribuiu para a discussão sobre a necessidade de mais papéis de destaque para mulheres em histórias de ação globais. Para muitos, o filme simboliza um esforço importante, embora imperfeito, para ampliar a diversidade nas telas.
Final explicado
O final do filme revela as verdadeiras intenções dos personagens e conclui a missão das espiãs internacionais. Após enfrentarem diversas traições e reviravoltas, as agentes descobrem que o verdadeiro vilão não era apenas Elijah Clarke (Jason Flemyng), mas também Nick Fowler (Sebastian Stan), o ex-parceiro e interesse amoroso de Mace (Jessica Chastain). Nick, que inicialmente parecia ter morrido em uma operação fracassada, reaparece mais tarde como o principal antagonista, revelando que ele estava interessado em vender a arma cibernética para o maior lance no mercado negro.
Na reta final, as agentes Mace, Marie (Diane Kruger), Khadijah (Lupita Nyong’o), Graciela (Penélope Cruz) e Lin Mi Sheng (Bingbing Fan) se unem para desarmar o plano de Nick. Após uma série de confrontos físicos e táticas de inteligência, as espiãs conseguem recuperar o dispositivo tecnológico, mas não sem custos pessoais. Cada uma delas enfrenta desafios que testam suas habilidades e seu comprometimento com a missão, mas, no fim, prevalece o espírito de colaboração e lealdade entre elas.
O clímax acontece quando Mace tem a oportunidade de confrontar Nick, que tenta convencê-la a se juntar a ele, oferecendo dinheiro e poder. No entanto, Mace recusa a proposta e, com a ajuda das outras agentes, consegue derrotá-lo. Nick é capturado e levado à justiça, encerrando sua ameaça. A arma cibernética, que havia sido o foco de toda a missão, é desativada e impedida de cair nas mãos de criminosos, simbolizando o triunfo do trabalho em equipe.
O epílogo sugere que as espiãs agora têm uma nova percepção de suas capacidades e independência. Cada uma retorna à sua vida normal, mas a experiência compartilhada fortalece seus laços. No entanto, uma cena final deixa em aberto a possibilidade de futuras missões conjuntas. O desfecho de The 355 reforça a ideia de que as protagonistas não dependem de instituições ou superiores masculinos para resolver crises globais, consolidando a mensagem de empoderamento feminino que permeia toda a trama.
Onde assistir
O filme está disponível nos catálogos da: Max, Prime Vídeo, YouTube, Google Play Filmes.
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