A Justiceira é um filme de ação e suspense lançado em 2018, dirigido por Pierre Morel e estrelado por Jennifer Garner. A trama gira em torno de Riley North, uma mulher comum que vê sua vida desmoronar quando seu marido e filha são brutalmente assassinados por membros de um cartel de drogas. Ao ver os assassinos serem absolvidos devido à corrupção no sistema judiciário, Riley decide buscar justiça com as próprias mãos, embarcando em uma jornada de vingança que a transforma em uma figura implacável e temida.
O filme explora temas de vingança e justiça pessoal, colocando a protagonista em uma trajetória de transformação. Após os assassinatos, Riley desaparece por cinco anos, período no qual se prepara física e mentalmente para sua vingança, aprendendo habilidades de combate e sobrevivência. Quando ela retorna, está determinada a eliminar todos os envolvidos na morte de sua família, desde os criminosos até os policiais corruptos e juízes coniventes, criando um caos entre as gangues de Los Angeles.
Jennifer Garner, conhecida por papéis em filmes de ação como *Elektra* e a série *Alias*, retorna ao gênero com uma performance intensa e física. Sua atuação em *Peppermint* destaca-se pela determinação e vulnerabilidade da personagem, que se equilibra entre o desejo de justiça e o trauma emocional de perder tudo o que amava. Garner realiza a maior parte de suas próprias cenas de ação, o que contribui para o realismo e intensidade do filme.
Apesar de dividir opiniões da crítica, o filme agradou muitos fãs do gênero de ação, especialmente aqueles que apreciam histórias de vingança com protagonistas femininas fortes. O filme levanta discussões sobre a moralidade de fazer justiça com as próprias mãos e sobre a falência do sistema legal em alguns casos, além de oferecer sequências de ação bem coreografadas que mantêm o público envolvido até o fim.
Final explicado
O final do filme traz a conclusão da jornada de vingança de Riley North, mas também deixa espaço para reflexão sobre justiça e redenção. Após eliminar os principais responsáveis pela morte de sua família, incluindo o líder do cartel, Garcia, e alguns policiais corruptos, Riley enfrenta uma última batalha decisiva em um parque de diversões abandonado. Durante essa sequência, ela é gravemente ferida, mas consegue sobreviver e neutralizar seus inimigos.
No entanto, o filme toma uma reviravolta quando o detetive Carmichael, que até então parecia ser um dos poucos policiais honestos, é revelado como cúmplice dos criminosos. Ao perceber isso, Riley o confronta e o mata, completando sua vingança. No fim, quando a polícia chega ao local, ela está à beira da morte e é finalmente presa. A cena final a mostra no hospital, sob custódia, onde o detetive Stan Carmichael (não corrupto) vai visitá-la.
O diálogo entre os dois sugere uma certa simpatia do detetive por Riley, compreendendo suas motivações. Mesmo assim, ela é transferida para a prisão, mas durante a última cena, consegue escapar de sua cela. Isso deixa o desfecho em aberto, dando a entender que Riley ainda está livre e continuará sua luta por justiça, ou que ainda pode buscar outros meios de sobrevivência e liberdade.
Esse final ambíguo oferece tanto um fechamento quanto uma possibilidade de continuação da história de Riley. O filme provoca o público a refletir sobre se o que ela fez foi justificável e se ela terá um futuro em que poderá, de alguma forma, encontrar paz, ou se continuará a trilhar um caminho de vingança.
Onde assistir
O filme está disponível nos catálogos da: YouTube, Google Play Filmes, Amazon Prime Vídeo.
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