A Convenção das Bruxas é um filme de comédia e fantasia baseado no livro homônimo de Roald Dahl. Lançado pela primeira vez em 1990 e adaptado novamente em 2020, o filme narra a história de um jovem garoto que descobre um encontro secreto de bruxas em um hotel de luxo. Ele acaba sendo transformado em rato por elas e precisa lutar para sobreviver, enquanto planeja como derrotar as bruxas antes que elas realizem seus planos de exterminar todas as crianças do mundo. A obra é conhecida por misturar elementos de humor e horror, trazendo uma estética visual distinta e um enredo cativante para crianças e adultos.
A primeira adaptação, dirigida por Nicolas Roeg, destaca-se por sua abordagem sombria e por uma performance memorável de Anjelica Huston como a Grande Bruxa. Com efeitos práticos impressionantes, incluindo maquiagem elaborada e marionetes para dar vida aos ratos e às transformações, o filme marcou época e se tornou um clássico cult entre fãs de cinema infantil e de fantasia. O estilo visual sombrio e a representação das bruxas como figuras assustadoras adicionaram uma camada de tensão que intrigou o público, especialmente considerando que o filme é voltado para o público infantil.
A segunda adaptação do filme chegou em 2020, dirigida por Robert Zemeckis e estrelada por Anne Hathaway como a Grande Bruxa. Diferente da versão de 1990, essa adaptação apostou em um tom mais leve e usou tecnologia de CGI para as transformações e efeitos, modernizando a narrativa para a nova geração. A ambientação foi atualizada para os anos 1960, no sul dos Estados Unidos, o que trouxe um novo contexto cultural à história. No entanto, a abordagem visual e algumas mudanças na trama dividiram opiniões, pois muitos críticos e fãs sentem que o tom assustador do original foi suavizado.
Ambas as versões de A Convenção das Bruxas exploram temas como a importância da coragem, da amizade e da luta contra o mal. A narrativa leva o público a refletir sobre como aparências podem enganar e sobre o poder que reside em enfrentar os próprios medos. O filme, embora divertido e intrigante, também toca em pontos sombrios, principalmente sobre a maldade das bruxas e a ameaça que elas representam para as crianças. No fim, o filme é uma história que continua relevante, seja pela nostalgia do clássico de 1990 ou pela reinvenção mais moderna de 2020, mantendo-se uma obra icônica que desperta a imaginação e o fascínio do público.
Final explicado
No final do filme, seja na versão de 1990 ou na de 2020, o garoto protagonista consegue frustrar os planos das bruxas e salvar outras crianças, mas os detalhes do desfecho variam um pouco entre as duas adaptações.
Na versão de 1990, o protagonista, ainda em forma de rato, trabalha com a avó para derrotar as bruxas. Ele usa uma poção mágica delas, chamada *Formula 86*, e a coloca na sopa do jantar que será servido a todas as bruxas presentes no hotel. Ao ingerirem a poção, as bruxas se transformam em ratos, e o hotel entra em caos. No final, o protagonista e sua avó retornam para casa, onde ele aceita sua nova forma de rato e a dupla começa a planejar como eliminar outras bruxas ao redor do mundo. Em uma mudança significativa em relação ao livro, uma feiticeira bondosa o transforma de volta em humano, oferecendo um desfecho mais feliz.
Já na versão de 2020, o filme mantém o final em que o protagonista permanece um rato, sem a reviravolta de ser transformado novamente em menino. Ele e sua avó formam uma equipe com outros garotos transformados e viajam pelo mundo para enfrentar outras bruxas, mantendo a missão de proteger crianças de futuras ameaças. Esse final é mais fiel ao livro de Roald Dahl, que termina de maneira similar, com o protagonista aceitando sua vida como rato e buscando formas de continuar lutando contra as bruxas.
Em ambas as versões, o final reforça as lições de coragem, amizade e aceitação. No final, o garoto aprende a aceitar a si mesmo, mesmo em sua forma de rato, e a encarar seu futuro com bravura, encontrando um novo propósito em sua vida: combater as bruxas ao lado de sua avó.
O final é marcante e ambíguo, especialmente na adaptação de 2020, pois deixa o público refletindo sobre a mudança do protagonista e seu espírito resiliente. A escolha de manter o protagonista em forma de rato na versão mais recente foi uma tentativa de se alinhar mais com o tom do livro, no qual Dahl valoriza uma visão mais realista sobre aceitar o inesperado e transformar as dificuldades em força.
Onde assistir
O filme está disponível nos catálogos da: Prime Video, Google Play Filmes, YouTube.
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