A Colheita Da Fé é um filme de drama e inspiração lançado em 2017, dirigido por Steve Gomer. A história é baseada em eventos reais e gira em torno de Michael Spurlock, um ex-vendedor que se torna pastor de uma pequena igreja episcopal no Tennessee. Ao assumir a liderança da igreja All Saints, Spurlock enfrenta o desafio de uma congregação pequena e endividada, prestes a fechar suas portas. Contudo, a chegada de um grupo de refugiados do Sudeste Asiático, especificamente da comunidade Karen, muda o rumo da história, trazendo uma nova oportunidade para a sobrevivência da igreja.
O filme explora temas profundos como fé, compaixão e resiliência. A trama destaca a jornada de Michael, que, movido por sua fé e pelos laços que forma com os refugiados, decide transformar as terras da igreja em uma fazenda comunitária. O objetivo é não só alimentar os novos membros da comunidade, mas também salvar a igreja da falência. Essa escolha desafia as expectativas da diocese e de muitos na congregação, mas é um reflexo da crença de que a igreja deve ser um refúgio para os necessitados.
O filme é, acima de tudo, uma história sobre acolhimento e unidade. Ao focar na interação entre uma comunidade americana tradicional e um grupo de imigrantes que escaparam da guerra e da opressão, o filme traz uma mensagem poderosa sobre como a diversidade pode fortalecer a fé e criar um senso de propósito comum. A história apresenta um olhar sobre a importância da hospitalidade e como a colaboração pode ser uma ferramenta essencial para a sobrevivência, tanto física quanto espiritual.
Além de sua mensagem espiritual, o filme também discute questões sociais contemporâneas, como a imigração e a luta dos refugiados por uma vida melhor. O elenco, liderado por John Corbett no papel de Michael Spurlock, entrega uma performance sincera e emocional que eleva o impacto da história. *All Saints* é um filme que inspira o público a refletir sobre o papel da igreja e da comunidade na promoção de mudança social e como pequenos atos de solidariedade podem gerar grandes transformações.
Final explicado
No final do filme, a comunidade da igreja alcança um importante ponto de virada, apesar dos desafios enfrentados ao longo do filme. Michael Spurlock e os refugiados Karen trabalharam juntos para transformar a igreja em uma fazenda comunitária, na esperança de salvar tanto a congregação quanto ajudar os refugiados a se sustentarem. Embora o projeto da fazenda acabe não sendo bem-sucedido financeiramente, algo mais significativo acontece: a igreja encontra um novo propósito ao acolher os refugiados e criar um espaço de verdadeira comunidade e fé.
Apesar de não alcançarem o sucesso material esperado, a igreja não fecha suas portas. A Diocese, inicialmente cética, reconhece o impacto espiritual e social que a igreja teve na vida dos refugiados e da comunidade local. Essa reavaliação permite que a igreja permaneça aberta, mas, mais importante, evidencia que o verdadeiro sucesso da jornada não foi salvar a estrutura da igreja, mas sim a união entre as pessoas, guiada pela fé e pela empatia.
O final do filme transmite a ideia de que o valor de uma igreja ou comunidade não está apenas na prosperidade financeira ou no número de frequentadores, mas no impacto que ela pode ter na vida das pessoas. A jornada de Michael Spurlock e sua congregação demonstra que, ao atender às necessidades daqueles ao seu redor, a igreja encontrou uma nova razão de existir. Assim, o filme entrega uma conclusão emocional e inspiradora, mostrando que a verdadeira missão cristã vai além de salvar prédios, tratando-se de salvar pessoas.
O final do filme reforça uma mensagem de esperança e fé, onde a generosidade e o acolhimento acabam transcendendo as expectativas materiais e institucionais. O filme fecha com a lição de que, às vezes, o maior sucesso está na transformação espiritual e na solidariedade entre indivíduos, independentemente das dificuldades práticas que possam surgir.
Onde assistir
O filme está disponível nos catálogos da: Netflix, Amazon Prime Video, Google Play Filmes, YouTube.
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