Desculpe o Transtorno é um filme brasileiro de comédia lançado em 2016, dirigido por Tomás Portella e estrelado por Gregório Duvivier e Clarice Falcão. A trama gira em torno de Eduardo, interpretado por Duvivier, um homem com transtorno dissociativo de identidade, mais conhecido como personalidade múltipla.
O enredo do filme segue Eduardo, um publicitário bem-sucedido, porém complicado. Ele vive uma vida aparentemente normal até que um incidente durante um encontro com uma mulher chamada Bárbara, interpretada por Clarice Falcão, faz com que sua condição se torne mais evidente. Eduardo possui dois alter egos distintos: Edu, um homem tímido e introvertido, e Duca, um sujeito extremamente confiante e sedutor.
Ao longo do filme, Eduardo precisa lidar com as diferentes personalidades que o habitam, muitas vezes em momentos inoportunos e constrangedores. A situação se complica ainda mais quando Bárbara se apaixona por Edu, sem saber que ele é apenas uma das identidades de Eduardo. Conforme o relacionamento entre eles se desenvolve, Eduardo precisa encontrar uma maneira de contar a verdade para Bárbara, temendo que isso possa afastá-la.
Desculpe o Transtorno aborda o transtorno dissociativo de identidade de forma humorística, explorando as situações cômicas e embaraçosas que surgem da convivência com múltiplas personalidades. O filme também toca em temas mais profundos, como a busca pela aceitação e o desafio de construir relacionamentos íntimos quando se tem uma condição psicológica tão peculiar.
Gregório Duvivier entrega uma atuação convincente ao interpretar as diferentes personas de Eduardo, demonstrando habilidade em transitar entre os extremos de cada personalidade. Clarice Falcão traz um toque de doçura e vulnerabilidade ao papel de Bárbara, que se torna o ponto central da jornada de Eduardo.
Desculpe o Transtorno é uma comédia nacional divertida e cativante, que aborda de forma leve e descontraída um tema complexo. O filme nos faz refletir sobre a natureza da identidade e sobre como a convivência com as diferenças pode ser desafiadora, mas também enriquecedora.
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